segunda-feira, 26 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Estreante no MMA, Bruno 'KLB' não teme críticas: 'Sei do que sou capaz'
- Acho que toda profissão que você exercer vai encontrar gente que te critica de todos os jeitos. Eu tinha medo de me expor e a galera falar ''o que ele está fazendo aqui?'', principalmente as pessoas do meio. Mas não está sendo assim. Estou sendo bem recebido. Claro que sempre tem os que não sabem o que falam, não me conhecem. Mas não estou aqui para provar nada para ninguém. Só tenho que provar para mim mesmo o meu potencial. Sei do que sou capaz. As pessoas precisam fazer o que têm vontade - disse Bruno.
Bruno, músico do KLB e agora lutador, na academia Chute Boxe de São Paulo (Foto: Diogo Venturelli )
As artes marciais fazem parte da vida da ''família KLB'' há muitos anos. O pai do trio, Franco Scornavacca, foi apontado como grande incentivador dessa paixão, colocando os filhos para assistirem a eventos do UFC desde pequeno. Bruno, por exemplo, começou a prática de judô, capoeira e taekwondo ainda criança. Sobre a decisão de fazer uma luta profissional de MMA, o cantor revelou que contou com o apoio imediato dos irmãos e companheiros de banda, mas encontrou certa resistência no pai.- Desde o UFC 1 que meu pai nos incentiva. Ia com a gente na locadora e alugávamos três, quatro edições do UFC e passávamos a madrugada inteira assistindo. Sempre fiz artes marciais, com cinco anos já estava no judô, depois capoeira e taekwondo. Já fiz várias modalidades diferentes. Depois procurei o Jorge Macaco e comecei a treinar com ele, já faz quase dez anos agora. Eu sempre quis fazer uma luta profissional. Meus irmãos me apoiaram de cara, principalmente o Leandro, que treina boxe. Meu pai acabou sendo contra, dizia que não gostava de ver o filho lá em cima. Mas agora que ele viu que não tem mais jeito está me incentivando - contou o novo atleta, que tem 28 anos.
Quase pronto para o combate, Bruno afia sua luta em pé com o treinador Diego Lima (Foto: Diogo Venturelli)
Mesmo diante da empolgação a menos de um mês da estreia no octógono, Bruno não pensa em seguir a carreira como lutador. Para alegria das fãs do KLB, ele deixou claro que a música é a sua grande paixão e ele segue como integrante do grupo, que já tem mais de 10 cds lançados.- Não estou saindo do KLB para virar lutador. A música é o que eu amo fazer. Isso aqui (lutar) está sendo um aprendizado também. Mudei completamente a minha vida, alimentação. Está sendo muito importante para mim e para o esporte também. Ainda tem gente que julga por não conhecer. Acho que vou ter a oportunidade de mostrar o que é o MMA de verdade. Não é mais aquela coisa do vale-tudo que criticavam antigamente. Temos regras, pessoas do bem que estão ali porque precisam ou porque gostam, que é o meu caso - explicou Bruno, que prometeu escolher uma música ''pancada'' para o incentivar na entrada da luta. Romantismo? Só em seus shows.
Pôster da luta de Bruno KLB (Foto: Reprodução /)
Expectativa de muita 'trocação'Apesar de o MMA não ser seu foco principal, Bruno está levando a experiência com seriedade. Além dos treinos diários com o técnico Diego Lima na Chute Boxe, ele já começou a estudar o oponente, Diego Ramones. Mesmo estando com o chão bastante afiado, ele não nega que sua origem é a luta em pé e espera muita troca de socos no dia 16 de dezembro.
- Eu vi alguns vídeos dele. Hoje no mundo do MMA não existe mais bobo. A pessoa pode ser do chão ou da trocação. Quem sabe lutar em cima, sabe lutar em baixo. Estou treinando geral, tudo mesmo. Estou preparado para onde me sentir bem durante a luta. Minha base é em pé, o muay-thai, mas estou treinando forte o chão. Acho que vai ser muita trocação nessa luta. Principalmente porque ele também vem do muay-thai. Acho que vai ser só soco e soco ali - apostou.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Evento Fair Fight terá cantor do KLB e presidente da Mancha Verde no card
foto: divulgação
O MMA (Mixed Martial Arts – artes marciais
mistas) é uma febre mundial, inclusive no Brasil, onde a contratação de grandes
lutadores por clubes de futebol e as lutas em quadras e ginásios são cada vez
mais frequentes, porém, ainda não realizadas no formato de um show como é o UFC
(Ultimate Fighting Championship), o maior campeonato do mundo de MMA.
Agora no Brasil teremos o primeiro grande evento
100% brasileiro de MMA em casa de show, o Fair Fight, seguindo
critérios e regras do UFC. Ocorrerá no dia 16 de dezembro de 2012, no Via
Funchal, em São Paulo, às 14 horas. Serão dez lutas, dentre elas três
internacionais, além da estreia do Bruno, da Banda KLB, que há oito anos luta
Muay Thai e Boxe e enfrentará Diego Ramones (campeão paulista pela Copa São
Paulo Wako, 8 vezes campeão regional de Karate de contato e 3 vezes campeão do
Open de Muay Thai).
Outros destaques do Fair Fight:
• Marcos Rogerio "Pezão" de Lima, primeiro no
ranking da categoria até 93kg, é o lutador que todos gostam de assistir. Exímio
Striker (boa qualidade em luta de pé) com técnicas de chão, será uma das
principais atrações.
• Fernando Margarida, um dos maiores nomes do
Jiu-Jitsu mundial, lutará contra o paraguaio Edgar Dayan Ryuk;
• Gilmar China, o maior nome do Brasil na
categoria de Muay Thai, líder da Gracie Butantã e treinador de várias
celebridades, enfrentará Thomas Almeida, que hoje é a maior promessa do MMA
nacional até 66kg. Este será um encontro histórico!
• Marfio Canoletti (um dos únicos brasileiros a
lutar no K-1 do Japão e personagem do videogame Playstation) estreia no MMA
contra nada mais que Janio Mancha, representante da maior equipe de Muay Thai do
Brasil e presidente da Mancha Verde, torcida organizada do Palmeiras.
O evento foi idealizado pelo trio de empresários
e amantes das artes marciais Renato Salvino, dono da academia de lutas Arena
School Fight, em São Paulo, advogado atuante na área empresarial e esportiva;
Ricardo Santana, proprietário da MMAShop, Spank, MMATV, representante da Fairtex
no Brasil e conselheiro do WBC MT (World Boxing Championship da divisão de Muay
Thai); e Leo Izidoro, chef proprietário do restaurante Izidoros, da Gelateria
Alpina, Empório Rios e sócio do Café do Ponto.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Entrevista: ‘Vou pra cima com sangue nos olhos’, brinca Bruno do KLB, sobre estreia no MMA
Bruno Scornovacca, do grupo KLB, está ansioso com
sua estreia no MMA, prevista para o dia 16 de dezembro. Em entrevista à CARAS
Online, ele fala sobre treinos, chacota, machucados e carreira musical
Por: Neto Lucon
Embora esteja inserido nas artes marciais há mais
de oito anos, o cantor e baixista Bruno Scornovacca (28) – do grupo KLB – pegou
a família e os irmãos, Kiko (33) e Leandro (31), de surpresa. Sem comunicar os
familiares e amigos, ele resolveu entrar para o MMA profissional e fazer sua
estreia em dezembro deste ano.
A primeira luta está marcada para o dia 16 do
próximo mês e o adversário do artista será o jovem atleta Diego Ramones (21).
Mesmo com a família dividida com a nova empreitada, Bruno está empenhado em sua
estreia no “Fair Fight MMA”, em São Paulo. Ele treina três vezes por dia com
Diego Lima (mesmo técnico do lutador do UFC Felipe Sertanejo), da Chute Boxe, e
afirma que sua intenção é o nocaute.
“Estou com sangue nos olhos. Minha estratégia é
nocautear, mas se for levado para o chão vou surpreender e tentar finalizar. Vou
partir para cima para nocautear”, prometeu.
Em entrevista exclusiva à CARAS Online, o
cantor-atleta afirma que não vai abandonar a carreira musical e que seu objetivo
é incentivar a prática do esporte. Ele também comentou sobre as declarações
provocativas de seu adversário, que afirmou que o confronto será do pop contra o
rock. “Faz parte do show”.
- Conhecido pela carreira musical, você
entrou agora para o MMA. Como sua família e seus irmãos, que trabalham com você,
receberam essa notícia?
A minha família não foi a favor e eles só
descobriram quando eu já tinha fechado tudo. Quem me apoiou foi o Leandro, com
quem eu treino boxe. Ele falou: ‘Está certo, tem mais é que ir para cima, fazer
o que gosta’. Mas o mais legal é que estes treinamentos estão mudando totalmente
a minha vida. Estou gostando muito.
- Mudou sua vida em qual
sentido?
Mudou completamente, principalmente pelo fato de
estar acordando cedo. Antes, com os shows, você acaba sempre dormindo tarde,
mal. Mas, hoje, eu levo a vida de um empresário que tem que estar às 8h da manhã
no escritório. Totalmente regrada, saudável, na correria. Está sendo muito bom
para mim. Para você ter ideia, eu fiquei mais magro, dei uma secada, até nos
próprios músculos. Estava com 92kg, fui para 83 e tenho que estar com 77kg no
dia.
- Quantos treinos está fazendo por
dia?
São três treinos por dia, de 1h ou 2h de duração
cada um, com a melhor equipe de São Paulo. São amigos pessoais, que dão gás para
a minha estreia. Quando não estamos treinando, estamos conversando, falando de
luta, falando sobre os treinos, no que posso melhorar. Tudo isso vai
aperfeiçoando, vai me deixando mais confiante. Mas é aquela coisa: luta é luta e
tudo pode acontecer. Até o dia, quero estar 100% preparado.
- Tem se inspirado em
alguém?
Existem várias pessoas que eu gosto e tenho como
referência. Procuro olhar e pegar algumas coisas de vários lutadores. Tem o
Wanderlei Silva, o Anderson Silva, o Felipe Sertanejo, que treina comigo. Gosto
também do Chuck Liddell.
- Por ser um artista conhecido, enfrenta
algum preconceito ou resistência dos adversários?
Eu não ligo para essas coisas e não quero nem
olhar para isso. Sei que tem gente que fala demais sem conhecer, sem saber da
minha história no esporte, na luta… Não vejo e não procuro saber nada , não
porque acho que possa mexer com o psicológico, mas porque estou focando no que é
mais importante: incentivar o esporte, mostrar como ele é de verdade.
- E você tem uma relação bastante próxima
com as lutas, né?
Pois é! Só o MMA treino há 8 anos, tenho cinco
anos no judô, fui para a capoeira, kicking boxe, muay thai… Sempre tive vontade
e hoje me sinto preparado com esta equipe.
- O seu adversário, Diego, disse que será
um embate do pop contra o rock. O que acha dessas declarações?
O que eu acho mais bacana é isso. O esporte dá a
oportunidade de ter esse lance: é o show! O que estou gostando bastante é o
respeito de ambas as partes. Da minha, por saber que ele tem várias lutas em
Itu. E dele, que sabe que eu treino há bastante tempo. Ele está me respeitando
nesta minha estreia e eu estou curtindo isso. Se vai ser um embate do pop contra
o rock… É legal fazer essas torcidas, chamar o público para assistir, torcer,
fazer esse embate.
- Muitas fãs estão com medo de que você
sofra algum ferimento. Já pensou em como uma lesão grave pode atrapalhar a sua
carreira musical?
Não penso nisso, quero ganhar de nocaute, mas é
claro que a gente está sujeito a se machucar. Se levar algum, ah, acontece! Mas
acho que não vai passar de um roxo, um inchaço, nada que vai prejudicar a minha
carreira e a imagem. Estou treinando bastante para não levar nada, nenhum.
- E existe a possibilidade de você parar
de cantar para se dedicar unicamente ao esporte?
De jeito nenhum. O que eu faço é música e é o que
eu amo fazer. O MMA está apenas sendo colocado em prática, pois eu sempre fiz.
Apesar da paixão pelo esporte, nunca deixaria de lado a minha carreira musical.
Fãs, podem ficar sossegadas (risos).
- E o que podemos esperar de você nesta
luta?
Olha, vou entrar para mostrar o que eu aprendi
durante esses anos todos. Vou para cima, com sangue nos olhos (risos), sempre
respeitando o meu adversário. Mas adianto que não vou dar moleza não, não tem
como. Me propus a fazer o show e é o que vou fazer.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Bruno Scornavacca, também conhecido como Aquele-Menino-do-KLB, vai estrear no MMA no dia 16 de dezembro, no Fair Fight, em São Paulo. A história não chega a ser uma novidade, mas, depois que vi o vídeo de apresentação do atleta para o combate, consolidei minha opinião sobre o caso.
Antes de qualquer coisa, Bruno é um cara muito corajoso. Não tem o perfil do lutador de MMA brasileiro: é um cara rico, de sucesso na carreira musical e que, ainda assim, treina sério para competir. O baixista do KLB é atleta da Chute Boxe São Paulo, coordenada por Diego Lima, e companheiro de treinos de Felipe Sertanejo, do UFC.
Bruno vai estrear no MMA aos 28 anos. Não deve ter grandes aspirações no esporte. Não tem muito a ganhar com as lutas. Vai sofrer preconceito. E ainda assim põe a cara para bater -- de maneira literal.
Desde já, tem meus aplausos
Antes de qualquer coisa, Bruno é um cara muito corajoso. Não tem o perfil do lutador de MMA brasileiro: é um cara rico, de sucesso na carreira musical e que, ainda assim, treina sério para competir. O baixista do KLB é atleta da Chute Boxe São Paulo, coordenada por Diego Lima, e companheiro de treinos de Felipe Sertanejo, do UFC.
Bruno vai estrear no MMA aos 28 anos. Não deve ter grandes aspirações no esporte. Não tem muito a ganhar com as lutas. Vai sofrer preconceito. E ainda assim põe a cara para bater -- de maneira literal.
Desde já, tem meus aplausos
Bruno, do KLB, tira camisa e promete nocaute em “aperitivo” para estreia no MMA.
Acostumado a subir no palco com seu baixo junto ao KLB, Bruno Scornavacca vai entrar em um ringue de MMA no próximo dia 16 de dezembro, vestindo luvas, sem instrumentos para defendê-lo e descamisado. Em um vídeo promocional do Fair Fight, que acontece na casa de shows Via Funchal, ele fala da sua primeira luta e promete nocautear Diego “Ramones” Mercúrio.
“Estão sendo pancadas os treinos. É aquele ditado: treino duro, luta fácil”, diz ele, confiante em vencer Diego, que tem quatro lutas profissionais de MMA, mas nunca venceu.
Atleta da Chute Boxe de São Paulo, Bruno diz que apostará na trocação e em seu muay thai, mas que se for exigido no chão, pode fazer bonito também.
“Minha estratégia é nocautear, mas se for levado para o chão vou surpreender e tentar finalizar. Vou partir para cima para nocautear”, prometeu o músico/lutador.
Leia mais – Rival de KLB brinca: ‘tenho mais medo das fãs’
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